Encerrada na última sexta-feira, a exposição coletiva “Comunidade Sustentável” transformou a Galeria 10 A, em Luanda, num palco de criatividade e esperança. Organizada pela ONG Actos em parceria com a Africell, a mostra apresentou mais de 60 peças de artesanato, refletindo o talento e a dedicação de jovens criadores que encontraram aqui uma oportunidade de formação e visibilidade.

Siziane Fernando, do Departamento de Apadrinhamento da Actos, destacou a parceria com a Africell como um ponto-chave para o sucesso da iniciativa. A empresa não só adquiriu peças de artesanato como também apoiou o objetivo maior da Actos: transformar comunidades carenciadas em polos autossustentáveis, por meio de programas de formação, emprego e apadrinhamento.

Durante a exposição, particulares e empresas tiveram a oportunidade de conhecer e adquirir as obras dos criadores, fomentando novas parcerias e dando suporte à missão de inclusão social e económica da ONG.

“Comunidade Sustentável” foi mais do que uma exposição; foi um movimento que uniu arte e solidariedade, evidenciando o poder transformador da criatividade para construir um futuro melhor para as comunidades mais vulneráveis.

 A 10.ª exposição coletiva do projeto LiterArte, intitulada “Criar nas Palavras de Neto”, abriu as suas portas no passado dia 21 de novembro e estará patente até 6 de janeiro de 2025 no Hotel Fórum, em Luanda. Com um total de 16 quadros assinados por dez artistas plásticos, a exposição homenageia o poema “Criar”, de António Agostinho Neto, proporcionando uma experiência única de conexão entre a arte visual e a poesia.

Os artistas participantes, incluindo Yasiel Palomino, Yákala, Ima Tchitanga, Djamila André, Danick Bumba, António Cordeiro, Dom 4, Lord Cave, Sombra Angraf e Wilson Bellas, foram desafiados a interpretar o poema de Neto de forma criativa e original. A exposição pode ser visitada de segunda-feira a sábado, das 08h00 às 16h00, oferecendo uma oportunidade única para apreciar o talento angolano e internacional.

Segundo Alzira Simão, mentora do projeto LiterArte, esta edição é um passo importante para valorizar ainda mais os poemas africanos e fortalecer o diálogo entre a literatura e as artes visuais. Jardel Selele, diretor artístico do LiterArte, destacou os desafios enfrentados para selecionar os artistas e montar a exposição, sublinhando que o resultado foi “brilhante” e que cada obra conseguiu tocar a sensibilidade do público.

Os artistas participantes também partilharam as suas experiências. Para a jovem artista Djamila André, estreante no projeto, a oportunidade foi uma experiência enriquecedora e inspiradora, enquanto Ima Tchitanga ressaltou o desafio de trabalhar em torno de um poema, especialmente no mês da Independência Nacional. Já o artista cubano Yasiel Palomino destacou a riqueza do intercâmbio cultural e a originalidade desta edição, que se centrou numa única obra literária como base criativa. Esta exposição não só celebra o legado poético de Agostinho Neto como também reafirma o poder transformador da arte em unir culturas e expressar emoções. “Criar nas Palavras de Neto” é um testemunho vivo de que a poesia pode ser traduzida em cores, formas e significados que tocam profundamente os corações dos visitantes

 O jovem arquiteto angolano Michel Zeca, cofundador do Del Medio Atelier, brilhou ao liderar o consórcio vencedor do concurso internacional para a remodelação e ampliação do Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), situado no histórico bairro do Chiado, em Lisboa. Este feito coloca o talento angolano em destaque numa das principais instituições culturais de Portugal.

De acordo com uma entrevista ao Jornal de Angola, Michel, de apenas 29 anos, expressou o orgulho de ver reconhecidas a capacidade, o talento e a resiliência dos jovens angolanos através deste prémio. O concurso, promovido pela Direção-Geral do Património Cultural de Portugal, atraiu 29 candidaturas de prestigiadas empresas portuguesas e internacionais, evidenciando a competição acirrada que o projeto de Michel conseguiu superar.

Apaixonado pela arquitetura e com um forte compromisso com o desenvolvimento de Angola, Michel Zeca almeja não só continuar a sua carreira internacional, mas também concretizar grandes sonhos no seu país. Entre os seus planos está a construção de um museu angolano de arte contemporânea, além de infraestruturas que atendam às necessidades locais nas áreas de habitação e cultura.

“Angola precisa de soluções que respeitem a nossa realidade e, ao mesmo tempo, tragam modernidade. O Del Medio Atelier está preparado para contribuir”, afirmou Michel, sublinhando o seu compromisso com um desenvolvimento sustentável e inovador em Angola.

Licenciado em Arquitetura pela Universidade Lusíada de Lisboa em 2018, Michel acumulou experiências valiosas ao longo da sua carreira. De 2014 a 2018, integrou o projeto “Os Especialistas”, onde participou em projetos variados, combinando arquitetura e arte. Entre 2016 e 2022, colaborou também com a revista portuguesa de arquitetura Arqa, consolidando o seu nome no mundo da arquitetura.

O triunfo de Michel Zeca no MNAC é um marco na sua trajetória e inspira jovens arquitetos angolanos a perseguirem os seus sonhos e a mostrarem o seu valor no palco internacional.

 O acervo do Museu Regional do Reino do Kongo, que chegou a ter mais de 2.000 artefactos, tem actualmente pouco mais de 100 peças, que o Governo angolano espera aumentar com um processo de recuperação feito noutros países.

O museu, instalado no antigo palácio real construído em 1901, distribui-se por seis pequenas salas, destacando-se na entrada os retractos de figuras reais e de Henrique, filho do rei do Congo, o primeiro bispo negro africano, sagrado em 1520.

Há também aspectos da vida socioeconómica, incluindo artefactos ligados à caça e à pesca, bem como moedas que serviam para o comércio – pequenas conchas a que davam o nome de zimbos – objectos de uso pessoal, símbolos do poder real, vestuário, instrumentos musicais e outros de uso ritual ou usadas em tratamentos tradicionais, como explicou o conhecedor guia Kediamosiko Toko, citado pela RNA.

O reino do Congo expandia-se nessa altura por três países, a República Democrática do Congo, o Congo Brazzaville e uma parte do Gabão, além das actuais seis províncias angolanas do Norte, o que levou o executivo angolano a alterar o estatuto do museu, explica o director, Avelino Manzueto.

O livro “Infertilidade Feminina e suas Implicações Psicológicas”, escrito pela Dr.ᵃ Helena Januário, surge como um recurso acolhedor e compassivo para mulheres que enfrentam os desafios e a dor profunda associada à infertilidade. Com base nas suas próprias experiências, a autora oferece um encorajamento resiliente e esperançoso, direccionado a quem percorre essa difícil jornada.

Além de explorar as questões emocionais que cercam a infertilidade, o livro também proporciona uma perspectiva de fé e superação. A Dr.ᵃ Helena Januário incentiva as leitoras a manterem a cabeça erguida diante das adversidades, encontrando consolo e apoio que ajudem a diminuir a sensação de solidão frequentemente vivida por mulheres nessa situação.

O lançamento da obra está marcado para o dia 7 de Setembro, às 14 horas, no auditório do Arquivo Nacional, na zona da Camama, em Luanda. O evento promete ser uma oportunidade para o público se conectar com a autora e absorver as suas valiosas reflexões sobre um tema tão delicado e importante.

 Israel Campos, o jornalista e escritor angolano, está a marcar o seu nome no cenário literário africano ao participar na “Residência Literária” em Aburi, Gana. Selecionado entre 20 jovens talentos pelo Creative África Nexus (CANEX), o evento, dirigido pela icónica Chimamanda Ngozi Adichie, visa impulsionar a literatura em África.

Durante dez dias, Campos e outros escritores emergentes, terão acesso a sessões formativas sobre a indústria editorial e terão a oportunidade de colaborar numa antologia futura. Para Campos, esta experiência é uma hipótese única de crescer como escritor e partilhar as suas inquietações através da escrita.

Residente em Lisboa e com um currículo impressionante, incluindo um romance de estreia e uma menção honrosa no Prémio de Literatura Juvenil Ferreira de Castro, Israel Campos continua a afirmar-se como uma voz importante na literatura africana.

 Apesar de actualmente as redes sociais serem consideradas como o meio mais rápido para a desconcentração e a perda de foco no trabalho e na vida real, a verdade é que tudo depende muito dos perfis escolhidos para seguir. No Instagram existem muitos que podem ser considerados fontes de informação, aprendizado, diversão, inspiração e cultura, como é o caso do Menu da Glow e Ruby Tours.

Ambas as páginas possuem um conteúdo sobre artes e cultura mostradas de forma didática e divertida, além de apresentarem diversas curiosidades sobre lugares interessantes para se visitar. Os seus vídeos e posts ensinam sobre arte de uma forma simples e proporcionam ao público descobertas incríveis acerca da cultura angolana.

Quer saber onde ver uma exposição boa no fim de semana? A Ruby Tours faz um resumo da programação da semana e ainda reúne dicas mais específicas, sobre as melhores  escolhas.

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Se quiser guias turísticos, comer alguma coisa específica, beber o drink mais gostoso ou  tudo o que precisa para desfrutar ao máximo de cada destino, aproveitando o tempo e poupando dinheiro, é com o Menu da Glow.

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 A anfitriã Aminata Goubel, também conhecida como Mamã África, criou um cenário com luandos, panos, quadros e fotografias a representar a mulher africana. Para degustação proporcionou pratos nacionais de Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau e de outros países africanos. A rica gastronomia angolana também esteve presente.

A Mamã África garantiu uma visita guiada às convidadas e explicou o funcionamento da Casa-Museu Nona Brisa. A música esteve a cargo da cantora Antonica, pseudónimo artístico da jornalista Elisa Coelho da Cruz, que apresentou temas do seu álbum de estreia “Verdades e Consequências”.

Na ocasião, profissionais reformadas da rádio Nacional foram homenageadas com diplomas de mérito e flores. Amélia Mendes, Maria da Conceição Costa, Céu Marques, Cidália Cardoso Agostinho, Maria Perpétua, Gema Kaliquemala, Madalena Alexandre, Sofia Paixão, Elizabeth Teixeira, Elisa Coelho e Aminata Goubel estiveram entre as contempladas. “Este encontro foi ótimo para nós, celebramos o nosso dia”, realçou Mamã África, que tem por hábito acolher mulheres para falarem de si, das suas vitórias e derrotas, das barreiras e superações, dos seus problemas e das suas soluções.

A Casa-Museu Nona Brisa é considerada um templo de cultura, com mais de mil peças de arte, distribuídas entre artesanato, livros, instrumentos de percussão, olaria, máscaras, quadros, panos e bijuterias africanas e discos de música antiga. O acervo é fruto do afã colecionador do escritor Lopito Feijó, atualmente presidente da União dos Escritores Angolanos e da sua mulher Aminata Goubel que viajam constantemente por África e trazem objetos representativos das culturas locais.

 O jornalista e escritor Victor Hugo Mendes lançará a sua recente obra literária em reconhecimento ao kudurista Nagrelha, no dia 2 de novembro do ano em curso. “Nagrelha 2030” que é o título do sexto livro do escritor, conta com 130 páginas e é a resposta ao pedido e sugestões de muitos fãs e seguidores do kudurista que faleceu em Luanda no ano de 2022 vítima de doença prolongada.

O lançamento do sexto livro do escritor terá lugar na Casa da Imprensa, em Lisboa – Portugal, pelas 18:00. O livro em causa, começou a ser escrito alguns dias após a morte de Nagrelha e o escritor revela agora a história de um ídolo da juventude altamente carismático.

“A convicção, a liderança, as fragilidades, a lealdade e a confiança das pessoas mais próximas, os últimos dias em vida e o funeral que parou o país com destaque nacional e internacional, são apresentados na obra que procura desmitificar velhos conceitos e paradigmas sobre o Kuduro e os kuduristas, é também um trabalho que vai mudar a visão que muitos tinham ou têm de forma negativa sobre o Nagrelha”, sublinhou Victor Hugo Mendes.

Victor Hugo Mendes reconhece que Nagrelha muito fez, ainda que em pouco tempo, para rica cultura musical angolana, trazendo a história de superação de um dos maiores nomes da música de Angola da geração dos anos noventa.

 Turistas portugueses e brasileiros são os que mais visitaram, até agora, a feira multidisciplinar, que decorre entre as 10:00 e as 17:00, na rua Tenente Valadim, por detrás do edifício onde funcionava a antiga Cervejaria Biker, na baixa da cidade de Luanda.

Em declarações, ao Jornal de Angola, a artesã Mircia Kosi, explicou que no local têm recebido a visita de muitos estrangeiros e nacionais que procuram obter um objecto artístico de recordação e uma oportunidade para conhecer melhor a riqueza cultural do país, através das obras de arte.

Mircia Kosi referiu que há dois meses o espaço de promoção das mais variadas disciplinas artísticas, onde se pode encontrar de tudo um pouco, tem sido muito frequentado por cidadãos de nacionalidade portuguesa e brasileira, que procuram levar para os seus países, maioritariamente, os panos nacionais, o artesanato e cestarias como recordação.

Aos sábados, reconheceu, devido ao pouco movimento na baixa da cidade, sobretudo nesta época de Cacimbo, em que há pouca afluência de banhistas às praias de Luanda, a procura pelas obras de artes também diminui muito.

Os feirantes, de segunda a sábado, chegam ao local de trabalho por volta das 09:00, uma hora antes da abertura, para fazer a limpeza do local e arrumar as bancadas. No sábado começa a actividade laboral a partir das 07:00 e encera às 13:00. O local é frequentado, na sua maioria, por cidadãos que trabalham no Centro da Cidade de Luanda, entre nacionais e estrangeiros.

A feira conta com a participação de mais de dez expositores que oferecem os mais diversos produtos, que vão desde vestuário, bijuterias, produtos manufacturados e de beleza, assim como artesanato. Logo à entrada principal, os visitantes podem ter contacto com uma gama de produtos, como cestarias, vasos decorativos, porta-moedas, pastas, cestos, quindas, bases, balaios e fruteiras.

A feira conta com a parceria da Associação dos Artesões de Angola, União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP) e do Governo Provincial de Luanda (GPL), no quadro do Programa Integrado de Desenvolvimento Local e de Combate à Pobreza (PIDLCP) do Executivo.

 Dois artistas plásticos nacionais, Albino Da Conceição e Álvaro Macieira, conhecidos pelo talento e amor pelas artes, uniram seus trabalhos na exposição “Entre Marés e Memórias, Sinfonia de Afectos”. A inauguração na manhã de quinta-feira, às 11 horas, no Museu da Moeda, em Luanda.

A exposição apresenta esculturas, incluindo obras já expostas em galerias internacionais, como “Catanas da Paz sobre o Humus da Nossa Terra”, “Raízes Ancestrais”, “Danças dos Animais em Tempo de Paz” e “Angola do Musseque Viemos de 1961”. Os trabalhos mais recentes foram inspirados em figuras diversas e materiais que transmitem o movimento do mar, convidando os visitantes a navegarem por suas memórias através do contato visual com as obras expostas.

 Angola está a participar no 1.º Festival Mundial de Artesanato e Trajes Tradicionais, que decorre de 24 a 28 deste mês, em Antália, Turquia.

O evento é uma promoção do Conselho Mundial de Artesanato em parceria com a UNESCO e foi presidido pelo representante do Conselho Mundial de Artesanato, Darlie Commen Koshay, acompanhado por entidades de vários pontos do país.

Angola é representada pela adida de Imprensa e Cultura da Embaixada, Amélia Conde, em colaboração com a Associação dos Estudantes Angolanos na Turquia.

O país exibiu, nos diferentes momentos, esculturas, bijutarias e trajes tradicionais, além de desfilar no cortejo com roupa de ocasião e dançar a rebita.

Participam do festival 32 países com predominância para os da Ásia Central, sendo África representada por Angola, Argélia, Etiópia e Marrocos que, durante os 4 dias, partilham a diversidade cultural, através das artes manuais, nomeadamente corte e costura, pintura, bordados, dança folclórica e canto.

 Vários artistas moçambicanos visitaram, na sexta-feira, as exposições “Kina Muta Kina”, patente no museu nacional de historia natural, e “Angola Kiesse-tons e cores”, no palácio de Ferro.

Em visita a Angola no âmbito do projecto cultural Ideias Dinâmicas, o grupo de artistas moçambicanos, constituído por escultores, ceramistas e pintores, elogiou o rumo das artes plásticas angolanas, em particular a matriarca das artes moçambicanas, a renomada ceramista Reinata Sadimba, que manifestou estar emocionada pelo labor das obras.

Conduzidos pelos anfitriões, o artista plástico Álvaro Macieira e o curador Kabudy Eli, os moçambicanos receberam explicações detalhadas sobre os artistas e o motivo da exposição, explicando o significado de algumas das obras, com destaque para “Bem-vindo à minha Vida”, do artista plástico Tozé, e “Do pó viemos e ao pó voltaremos”, de Albino da Conceição.

A visita à exposição colectiva “Kina Muta – Muta Kina” durou cerca de 50 minutos, tendo os artistas moçambicanos contemplado 75 obras de 50 artistas angolanos da colecção particular de Álvaro Macieira, reunida ao longo de 30 anos, inaugurada em Fevereiro deste ano.

Após explorar a exposição no Museu de História Natural, o grupo de artistas moçambicanos, num total de cinco, rumou para o Palácio de Ferro, onde foi recebido por uma bem conseguida actuação do grupo tradicional Tchavala, como sinal de boas-vindas. Na exposição “Angola Kiesse – Tons e Cores”, patente desde Abril deste ano, o artista Álvaro Macieira começou a visita explicando os contornos da instalação “África Mitológica”, parte fundamental desta exposição, que tem a curadoria de Marisa Kingica, Oivando Carlos e Oksanna Dias.

 A literatura angolana é um tesouro cultural que merece ser explorado e celebrado. Ao longo dos anos, diversos escritores têm deixado uma marca indelével não apenas na história literária de Angola, mas também internacionalmente. Entre estes destacam-se nomes como José Luandino Vieira, um escritor angolano que aborda em seus textos sobre a realidade angolana, tendo como característica uma linguagem diferente denominada ‘’Luandina’’ dedicou-se também a combater na luta de libertação nacional, Manuel Rui Monteiro, A sua prosa ficção está profundamente marcada por preocupações estéticas de um realismo social que celebra o homem comum, quase sempre de Angola.Porém, quando cria personagens fá-lo para produzir caricaturas de

comportamentos perversos. Pepetela, cujas obras exploram temas sociais e políticos com uma profundidade única, e Ondjaki, conhecido por sua prosa poética que captura a essência da vida urbana em Luanda.

Não podemos esquecer  José Eduardo Agualusa, mestre da narrativa que combina realismo mágico com crítica social de forma magistral. Mia Couto, embora moçambicano, é também venerado em Angola pelas suas histórias que transcendem fronteiras e culturas, tocando o coração de leitores angolanos. Por fim, a voz distinta de Luís Fernando também se destaca, abordando questões identitárias e sociais com uma escrita que é ao mesmo tempo íntima e provocadora.

Esses autores não só enriquecem o panorama literário angolano, mas também oferecem uma visão única do país e de sua evolução ao longo dos anos. Para os amantes da literatura e aqueles interessados em explorar novos horizontes literários, a obra desses cinco autores é um ponto de partida imperdível.

 Dada a escassez de conteúdos para o público infantil angolano, a actriz e produtora Neide Van- Dúnem apresentou no último sábado (8), no hotel Epic Sana, a girlsband “As Fabulosas” que promete entreter através de música, representação e dança.

As Fabulosas chegaram com a missão de resgatar e exaltar os valores do povo angolano. O grupo surge como uma nova referência no cenário artístico infanto-juvenil.

O evento contou com a actuação musical do grupo, que revelou alguns dos seus trabalhos a serem disponibilizados em breve. O colectivo é composto por talentosas artistas, que têm como objectivo cativar as famílias angolanas, proporcionando espectáculos que celebram a cultura e a identidade do país.

A energia contagiante do palco e a paixão das integrantes prometem deixar uma marca duradoura no cenário artístico nacional, inspirando gerações futuras.

 Lesliana Pereira não para de surpreender! A talentosa atriz mostrou o seu lado habilidoso em corte e costura ao confecionar pessoalmente a roupa para seu filho, comemorando o Dia da Criança Africana na escola.

Com determinação e um toque de teimosia, Lesliana mergulhou no projeto, mesmo após um dia agitado. A sua dedicação em criar algo especial e único para seu filho é uma inspiração para todos nós.

Ao escolher o caminho do manual de criação, Lesliana não apenas honra a cultura africana, mas também incentiva outros a explorarem as suas próprias habilidades criativas. Um exemplo de amor, dedicação e orgulho cultural!

 Três estilistas de marcas e histórias uniram-se para criar um grande momento onde vão testemunhar os seus sonhos.

O “Sinergia Designer’s” não é apenas um desfile de moda, mas uma celebração da criatividade, diversidade e paixão que cada estilista traz para a passerelle. Aílsa Renata, conhecida pelas suas criações elegantes e sofisticadas, trará um toque de glamour ao evento. Marcia Fernandez, com o seu estilo vibrante e inovador, promete surpreender com as suas peças ousadas. Já Rossana De Melo, reconhecida pela sua abordagem sustentável e ética, mostrará que moda e responsabilidade ambiental podem andar de mãos dadas.

Esta actividade promete ser um marco no mundo da moda, não apenas pela qualidade das criações, mas pela mensagem de colaboração e inovação que carrega. Este evento simboliza como diferentes visões podem unir-se para criar algo verdadeiramente extraordinário, inspirando novas gerações de estilistas e amantes da moda.

O Fashion Show “Sinergia Designer’s” vai unir Aílsa Renata, Marcia Fernandez e Rossana De Melo.

Prepare-se para testemunhar um dos maiores encontros de talentos da moda contemporânea.