A riqueza cultural de Angola brilhou na Expo Osaka – Japão 2025, atraindo centenas de visitantes de diversas nacionalidades ao Pavilhão de Angola, que assinalou o seu Dia Nacional a 29 de julho com uma programação intensa de atividades culturais.
Segundo o Jornal de Angola, o pavilhão reflete a grandeza artística e histórica da Nação, que em novembro celebra 50 anos de Independência, e tem como missão mostrar ao mundo o legado e os progressos alcançados.

A curadora do espaço, Fineza Teta, fez um balanço positivo da participação angolana nesta montra internacional, que reúne mais de 160 países até 13 de outubro, sob o lema “Oceano, Diálogo Azul”. O ponto alto, destacou, foi a celebração do Dia de Angola, que contou com espetáculos de música, dança e exposições de artes plásticas.
O grupo de rebita Os Novatos da Ilha do Cabo abriu a festa com coreografias à bessangana e ritmos tradicionais ao som de ngoma e reco-reco, encantando o público com novas canções e performances. Na música, Daniel Nascimento (“Daniel L”) e Sandra Cordeiro foram as principais atrações. Daniel L apresentou sucessos como “Matumba”, “Tobina” e “Nação Angolana”, enquanto Sandra Cordeiro, reconhecida internacionalmente desde a nomeação para o Prix Découverte RFI em 2009, interpretou temas dos seus álbuns “Tata N’zambi” e “Luandense”.
Na vertente das artes plásticas, Daniela Ribeiro apresentou a exposição “Diálogo entre Culturas”, com obras que exploram símbolos étnico-linguísticos africanos, incluindo a escultura “Mente Elétrica” e sete pinturas sobre veludo.

A cerimónia oficial foi presidida pela ministra de Estado para a Área Social, Maria do Rosário Bragança, em representação do Presidente João Lourenço, e incluiu discursos, apresentações culturais e uma palestra para atrair investimento para Angola, com destaque para a experiência da Toyota.
“É sempre um orgulho trabalhar em prol da Nação, sobretudo numa montra mundial como esta. É um prazer que marca uma carreira longínqua”, afirmou Fineza Teta, sublinhando o impacto pessoal e profissional da participação na Expo Japão.
O Pavilhão de Angola, com a sua fusão de tradição e modernidade, reafirma-se como um convite ao mundo para conhecer e investir no país, celebrando a sua cultura a caminho do cinquentenário da independência.