A confissão surgiu num clima descontraído durante a entrevista com a apresentadora Alice Júlio. Bruna foi apanhada de surpresa com uma pergunta que arrancou um sorriso à artista. Ao ser questionada se alguma vez havia nutrido algum tipo de “crush” por figuras da música angolana, respondeu sem rodeios:
“Já tive bué de crushes: DJ Tafinha, Lil Saint, C4 Pedro também. O C4 era bem charmoso, com aquele andar”, disse, deixando no ar um misto de nostalgia e admiração.
Em entrevista exclusiva concedida A Revista Pitxos E Pitxas, a médica de família Áurea de Carvalho, falou sobre a importância e os benefícios do acompanhamento contínuo e integral que essa especialidade oferece aos pacientes, ao sublinhar que a Medicina de Família abrange todas as etapas da vida, desde o nascimento até à terceira idade.
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A especialista deixou claro que a Medicina de Família, proporciona um cuidado completo, focado não apenas numa área específica do corpo, mas na pessoa como um todo.
“Medicina de família é um grande benefício para todos os indivíduos, porque permite um acompanhamento contínuo e integral. Vou dar um exemplo: um paciente com problemas cardíacos geralmente procura um cardiologista, que vai atender apenas à sua área de especialidade. Mas nós somos indivíduos completos e acompanhamos todas as fases da vida”, disse.
Na ocasião, Áurea, destacou que o vínculo criado entre o médico de família e os seus pacientes, fortalece a confiança e permite um conhecimento mais profundo do histórico clínico e dos hábitos, o que contribui para melhores decisões clínicas.
“Nós estamos lá para abraçar. E, por ser um atendimento contínuo, permite que eu conheça bem os meus pacientes e, claro, isso traz grandes vantagens para a saúde deles”, afirmou.
O realizador angolano Henriques Narciso, mais conhecido como “Dito”, confirmou o retorno de um dos maiores clássicos do cinema nacional: “Assaltos em Luanda”.
Depois do sucesso das duas primeiras produções, o cineasta prepara agora o terceiro capítulo da saga, intitulado “Assaltos em Luanda 3: O Regresso”.
Em entrevista ao Pitxos e Pitxas , Dito disse que o filme já se encontra em fase de preparação e promete trazer novamente ao grande ecrã a essência da realidade social angolana, com a mesma intensidade e autenticidade que marcaram as produções anteriores.O realizador adiantou ainda que o lançamento está previsto para coincidir com as comemorações dos 50 anos da Independência de Angola, o que confere ao projecto um simbolismo especial.
“Será uma celebração do nosso cinema, da nossa história e da nossa identidade”, destacou Henriques Narciso, reforçando que o público pode esperar “muita ação, emoção e reflexão sobre o país que somos e o que queremos ser”.
Dame Mary Martin London é mais do que uma designer; é uma contadora de histórias, uma ponte cultural e uma rainha na sua própria essência. CoroadaQueen Mother of the Diasporana sua terra, Gana (Mama Nenyo I de Mafi Anfoe), o seu trabalho funde herança, sustentabilidade e alta-costura. A sua mais recente colecção,“Queen of All Nations”, criada durante o período de recuperação de uma cirurgia, presta homenagem à Rainha Ronke Ademiluyi-Ogunwusi e ergue-se como símbolo de resiliência, criatividade e fé. Da música à alta-costura, Mary Martin London incorpora criatividade com propósito.
Nesta entrevista exclusiva a Revista Chocolate Lifestyle, a designer residente em Londres partilha a sua jornada, em que inclui vestir a Miss World Angola; inspirações e a filosofia que orienta a sua arte.
RC: Mary, começou a sua carreira na música antes de se dedicar à moda. Como aconteceu essa transição e de que forma a música influenciou o seu trabalho como designer?
MM: Sim, comecei na indústria da música, que era um ambiente muito expressivo e criativo. A música ensinou-me ritmo, emoção e o poder da narrativa elementos que se traduzem de forma magnífica na moda. A transição aconteceu de forma natural. Sempre fui apaixonada por estilo e design e, durante a minha fase na música, já criava figurinos e peças únicas para mim e para outros. Eventualmente, percebi que a moda era o meio no qual poderia expressar totalmente a minha visão artística. As minhas colecções têm muitas vezes a mesma energia da música um ritmo forte, um crescendo dramático e uma história que se revela em cada peça na passerelle.
RC: Foi coroada Queen Mother of the Diaspora no Gana. Como é que este título impactou a sua visão criativa e o seu compromisso com a cultura africana?
MM: Ser coroada Queen Mother of the Diaspora no Gana Mama Nenyo I de Mafi Anfoe, na região do Volta foi uma das experiências mais humildes e transformadoras da minha carreira. É mais do que um título; é uma responsabilidade de honrar os meus antepassados e garantir que o seu legado nunca seja esquecido. Eles suportaram tanto para que eu pudesse estar onde estou hoje. Esse conhecimento molda a minha visão criativa, cada coleção carrega um sentido de realeza, orgulho e gratidão pelas gerações que abriram o caminho.
RC: As suas colecções abordam temas fortes, desde figuras icónicas como David Bowie até questões históricas como a escravatura. Como escolhe os temas que deseja explorar?
MM: Escolho temas que me tocam a um nível profundo e emocional. Pode ser uma figura cultural cuja energia me inspira ou um capítulo da história que precisa ser recontado através de uma lente criativa. Às vezes é uma ligação pessoal; outras, é sobre provocar uma conversa que o mundo precisa de ter. Como Mama Nenyo I, sinto também o dever de destacar histórias de África e da diáspora que transportam a nossa herança com dignidade e força.
RC: Uma das suas marcas registadas é o uso de materiais reciclados e peças vintage. Quão importante é a sustentabilidade no seu processo criativo?
MM: A sustentabilidade é essencial na minha filosofia criativa. Sempre adorei dar nova vida a algo que já carrega uma história. Usar materiais reciclados e vintage significa que as minhas criações têm história incorporada e isso desafia-me a inovar dentro dessas fronteiras. É também a minha forma de incentivar a indústria a refletir sobre o impacto ambiental da moda, sem deixar de criar algo luxuoso e intemporal.
RC: Já vestiu várias personalidades de destaque. Há algum momento ou cliente que considere verdadeiramente inesquecível?
MM: Oh, houve muitos momentos mágicos, mas um que se destaca foi quando vesti Heather Small a sua presença, voz e confiança deram vida ao vestido de uma forma poderosa. Vê-la usar a minha criação e apropriar-se dela completamente foi inesquecível. Momentos assim lembram-me de que, esteja em Londres, no Gana ou em qualquer parte do mundo, o meu papel como Mama Nenyo I é representar a excelência e a criatividade do continente africano.
RC: A coleção “The Return – Black Excellence” foi histórica por ter sido fotografada no Foreign Commonwealth and Development Office durante o Black History Month. Qual foi o significado desse momento para si?
MM: Foi monumental. Esse momento simbolizou uma ponte entre culturas, histórias e nações. Apresentar ‘The Return Black Excellence’ num espaço tão prestigiado, durante o Black History Month, foi uma afirmação de que a criatividade, a excelência e a história negra merecem um lugar no coração das instituições globais. Para mim, como Mama Nenyo I, foi também profundamente pessoal levei os meus antepassados comigo para aquela sala. Tudo o que faço é um tributo a eles, porque sem a sua resiliência, eu não estaria aqui a contar a nossa história através da moda.
RC: A natureza e a herança cultural africana aparecem frequentemente como inspirações nas suas peças. Pode falar-nos mais sobre a criação de estampados como “Slaves in the Trees” e outras influências visuais?
MM: ‘Slaves in the Trees’ foi uma homenagem aos meus antepassados se não fosse por eles, eu não estaria aqui hoje. Surgiu de uma visão poderosa que tive da história escondida à vista de todos, histórias incorporadas no mundo natural. Quis unir a beleza das paisagens africanas com a verdade dolorosa do nosso passado, criando arte que faz as pessoas parar, refletir e sentir. As minhas influências vêm de todo o lado: arte africana, música, folclore, até a cultura urbana. Como Mama Nenyo I, inspiro-me profundamente nas tradições da região do Volta e no simbolismo encontrado nos nossos padrões, cores e narrativas.
RC: Trabalha com uma equipa diversificada, incluindo modelos e profissionais de várias áreas artísticas. Como é que essa diversidade contribui para a sua marca?
MM A diversidade é a alma da minha marca. Cada modelo, fotógrafo, maquilhador e colaborador traz consigo a sua própria lente cultural, o que enriquece a narrativa das minhas colecções. A moda é universal e, quando temos uma equipa que reflete o mundo, o trabalho ressoa de forma mais profunda e autêntica.
RC: O que considera ser o maior desafio em manter um estilo tão arrojado e distintivo num mercado global cada vez mais acelerado e comercial?
MM: O maior desafio é manter-se fiel à sua voz quando a indústria pressiona pela velocidade e pela uniformidade. A fast fashion e as tendências comerciais podem diluir a individualidade, mas acredito que é vital permanecer autêntica. O meu estilo é arrojado porque transporta história, herança e uma mensagem isso não é algo com que esteja disposta a comprometer-me. O desafio é real, mas é também o que me mantém focada e determinada em criar algo intemporal em vez de temporário.”
RC: Quais são os próximos projetos ou sonhos que tem para a Mary Martin London? MM:
Estou a trabalhar na criação de um centro criativo na minha aldeia, Mafi Anfoe, onde os jovens possam explorar moda, arte e cultura enquanto se conectam com a sua herança. Procuro investidores que partilhem esta visão para tornar isto realidade um espaço que inspire criatividade, preserve tradições e abra oportunidades para as futuras gerações. Também quero expandir para o lifestyle e interiores, levando essa mesma narrativa de alta-costura para dentro das casas.”
RC: Já considerou vir a Angola para realizar um desfile de moda? MM:
Sem dúvida! Angola é rica em cultura, energia e estilo. Adoraria levar o meu trabalho até aí, colaborar com criativos locais e criar algo que una a minha visão com a incrível herança de Angola. Acredito que seria uma troca verdadeiramente espetacular.”
RC: Já vestiu alguma figura angolana? MM: Sim, a Miss World Angola usou uma das minhas criações na London Fashion Week, e ela desfilou com tanta elegância e orgulho. Foi um momento maravilhoso de intercâmbio cultural, e espero vestir mais figuras angolanas no futuro.
Figura em ascensão na moda e na representação cultural de Angola, Núria Patrícia de Assis, Miss Angola World 2025, é o retrato de uma jovem determinada, multifacetada e comprometida em levar o nome do seu país além-fronteiras. Numa amena conversa com a Revista Chocolate Lifestyle, a também cantora diretora criativa revelou o lado humano por trás da coroa, os desafios e responsabilidades do título, e a honra de representar Angola no Africa Fashion Week London 2025. Entre confidências sobre o seu percurso, reflexões sobre a importância da união no sector e a ambição de criar impacto social e cultural, a Miss partilha ainda sonhos, conselhos para as novas gerações e a promessa de projetos impactantes.
RC: -Quem é Núria Patrícia de Assis por trás da coroa?
NP: A Núria é filha, irmã, cantora, diretora criativa, uma jovem ambiciosa e sempre disposta para o que segue e sempre disposta a aprender.
RC: Como é o dia-a-dia de uma jovem que se tornou símbolo da beleza angolana?
NP : Tem dias muito corridos, com actividades, eventos, viagens, conhecer pessoas, interessantes networks, outros mais calmos, relaxados, no ginásio, ou passeando com amigas. Mas sempre na paz e tranquilidade.
RC: O que a move, o que sonha e o que representa levar Angola além-fronteiras?
NP: Eu sonho em fazer com que o nome Angola seja algo em que as pessoas reconheçam de longe! O meu sonho é ver os nossos talentos angolanos serem reconhecidos além de fronteiras, o sonho de que os artistas, modelos, etc. sejamos mais unidos para podermos criar uma estrutura Industrial para a próxima geração.
RC: Núria, como tem sido a sua experiência enquanto Miss Angola World 2025. Que mudanças sentiu desde a sua coroação?
NP: A atenção já é um pouco diferente, Já não posso dizer ou fazer certas coisas que faziam antes por ter meninas que se espelham em mim. É com grande responsabilidade que uso esta faixa e com muito orgulho.
RC: Vai representar Angola no África Fashion Week London 2025. Como recebeu esse convite e o que representa para si estar num evento de tamanha importância?
NP: Para mim é uma honra poder representar o meu país num evento desta dimensão, e sendo a única modelo angolana convidada da estilista Dame Doutora Mary Martin London para o seu desfile é surreal.
RC: Que mensagem pretende levar ao mundo sobre Angola, enquanto embaixadora da beleza e cultura do nosso país?
NP: Prestem mais atenção em nós porque temos muito para dar, somos ricos em cultura! No que toca a gastronomia, música, história, minerais. Somos um país guerreiro! Já passamos por muito, mas sem tirar o sorriso da cara.
RC: A moda é uma das suas grandes paixões? Como se prepara para representar a elegância e identidade angolana em passarelas internacionais?
NP: A moda sempre fez parte de mim, Mas eu não sigo tendências, para mim a moda é o espelho de como nos sentimos no interior para o exterior. Como me preparo? Network, sempre atenta nos próximos eventos, fazer questão de estar presente nas plataformas sociais, e trabalhando mais e mais melhorando o meu potencial.
RC: Quais são os principais desafios enfrentados desde que assumiu o título de Miss Angola World?
NP: Eu era muito tímida, caladinha, quietinha, com receio de dizer ou fazer algo errado e ser criticada por isso, mais logo vi que isso era medo de ser eu mesma e mostrar a minha luz.
RC: Como conciliar a vida pessoal, os estudos (ou carreira), e os compromissos enquanto Miss?
NP: Não tem muito segredo. É só saber planear e organizar os dois.
RC: É uma modelo para muitas jovens. Que conselho daria às meninas que sonham um dia representar Angola no mundo?
NP: Tens de ter a certeza se é o que queres, porque não é fácil vestir este chapéu, as fotos ficam lindas mas depois dos holofotes? Há sempre críticas, então o teu psicológico tem de estar a 100%. E tens de o fazer de coração puro. Ter uma equipa que acredita em ti, Que te apoia e teu meio de convivo é muito importante.
RC: Tem algum estilista angolano com quem gostaria de colaborar em Londres?
NP: Leonel Miguel é um excelente estilista de renome em Angola, ele tem sempre muita atenção a cada detalhe, acredito que ele seria uma excelente aposta em colaborar em Londres.
RC: Que papel acha que a beleza e os concursos de miss podem ter na promoção de causas sociais e culturais?
NP: Acho impactante porque nós trazemos causas importantes, através da beleza a causa tem mais aceitação e atenção. A imagem conta sim mas o melhor é saber usar a nossa beleza para causar bem a nossa comunidade.
RC: O que podemos esperar de Núria Patrícia após o Africa Fashion Week London 2025? Tem outros projetos em vista?
NP: Muitos projectos pela afrente ! Por agora não posso dizer muito mas fiquem atentos as minhas páginas que coisa boa está por vir.
Serafina Sanches, conhecida pelo seu antigo envolvimento no grupo musical “As Africanas”, deixou a música para se dedicar ao universo do fitness. Recentemente, partilhou nas redes sociais a conquista da sua certificação como personal trainer, um passo importante para o desenvolvimento do seu projeto de promoção da saúde física.
A viver no Sudão do Sul, Serafina obteve a certificação na Trifocus Fitness Academy. Para celebrar, partilhou uma foto em que expressa o seu orgulho: “Estou tão orgulhosa de mim mesma, conseguimos.”
Vale lembrar que Serafina criou o conceito Okuenda, que combina movimentos de dança com treinos funcionais sincronizados com música. Esta abordagem inovadora visa melhorar a saúde física e mental desde a primeira prática, refletindo a sua paixão pelo bem-estar.
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