A Gala Prémios Nacionalista e Humanismo 2025 não foi apenas uma celebração de valores e conquistas humanas; foi também um verdadeiro desfile de elegância e sofisticação. Os convidados e homenageados fizeram jus à grandiosidade do evento, apresentando-se com looks que combinaram requinte, modernidade e um toque de identidade angolana.
Mais do que simples escolhas de moda, os visuais refletiram o espírito da noite, uma fusão entre orgulho nacional, respeito pelas tradições e celebração da modernidade angolana. A passadeira vermelha da gala tornou-se, assim, uma extensão da mensagem central do evento: honrar o passado, inspirar o futuro e celebrar o melhor de Angola, com estilo e autenticidade.
A elegância e a doçura voltam a encontrar-se na mais recente criação da estilista Soraya da Piedade, que surpreende o público com a coleção “Cherry Season Babies”, uma proposta que combina frescura, feminilidade e uma mensagem de esperança. Inspirada na simbologia do outubro Rosa, (que esta já na recta final) a coleção surge como um tributo à força e à delicadeza das mulheres, unindo moda e consciência numa narrativa visual irresistível.
Com o rosto da apresentadora Zuleica Wilson a personificar o conceito da campanha, Soraya reforça o poder de comunicar através da moda, apostando numa estética moderna, leve e emocionalmente envolvente. Cada peça traduz uma fusão entre o charme contemporâneo e a essência feminina, destacando tons suaves e detalhes que evocam a suavidade da “cereja da estação”, símbolo escolhido para representar amor-próprio e renovação.
A estilista, conhecida pela sua visão sofisticada e criativa, volta a provar que a moda pode — e deve — ser uma forma de expressão e empoderamento. “Cherry Season Babies” é mais do que uma coleção: é um convite para que cada mulher celebre a sua beleza natural, o seu corpo e o seu tempo, com a mesma leveza e alegria que a estação inspira.
Com esta nova proposta, Soraya da Piedade reafirma-se como uma das grandes referências da moda angolana contemporânea, capaz de transformar tecidos em emoções e tendências em histórias com significado.
As cores são mais do que tendência são energia, humor e identidade. Depois dos dias cinzentos e neutros do cacimbo, chega a hora de ousar, no seu todo as cores influenciam o estado de espírito e comunicam confiança.
-Bege, caramelo, oliva e areia continuam fortes para quem prefere neutralidade, elas funcionam bem como base para looks com toques de cor mais ousados.
Vestir-se de cor é uma forma de abraçar a energia da transição do cacimbo para o verão, e mostrar ao mundo a força da mulher angolana: vibrante, confiante e cheia de estilo.
A moda e a música voltam a se cruzar com muito glamour! A diva Ary acaba de anunciar oficialmente o seu novo stylist — o talentoso Edson Rodrigues.A novidade foi revelada pela própria artista, que fez questão de compartilhar com os fãs a alegria de ter um dos nomes mais respeitados da moda angolana como responsável pelos seus looks daqui pra frente.
E quem acompanhou o último show da Diva já percebeu: o toque de Edson Rodrigues está lá — elegante, moderno e cheio de personalidade. É o início de uma nova era visual para Ary, que promete surpreender ainda mais com produções marcantes e cheias de atitude.
Nascido em Luanda, no dia 27 de outubro de 1992, Edson começou a sua jornada no mundo da moda ainda adolescente. Aos 15 anos, criou o icônico blogue “Anatomia de um Guarda-Roupa”, um espaço que o projetou para o Brasil e o colocou entre os melhores blogues de moda da época. O sucesso foi tanto que lhe abriu portas em grandes publicações como ELLE Magazine, Marie Claire, Moz Celeb, Revista Chocolate, Lux e Caras.
Com um olhar apurado, sensibilidade estética e um toque de ousadia, Edson promete transformar cada aparição da cantora num verdadeiro espetáculo de estilo. Uma união de glamour, talento e muita criatividade que tem tudo para marcar a moda e o showbiz angolano!
Dame Mary Martin London é mais do que uma designer; é uma contadora de histórias, uma ponte cultural e uma rainha na sua própria essência. CoroadaQueen Mother of the Diasporana sua terra, Gana (Mama Nenyo I de Mafi Anfoe), o seu trabalho funde herança, sustentabilidade e alta-costura. A sua mais recente colecção,“Queen of All Nations”, criada durante o período de recuperação de uma cirurgia, presta homenagem à Rainha Ronke Ademiluyi-Ogunwusi e ergue-se como símbolo de resiliência, criatividade e fé. Da música à alta-costura, Mary Martin London incorpora criatividade com propósito.
Nesta entrevista exclusiva a Revista Chocolate Lifestyle, a designer residente em Londres partilha a sua jornada, em que inclui vestir a Miss World Angola; inspirações e a filosofia que orienta a sua arte.
RC: Mary, começou a sua carreira na música antes de se dedicar à moda. Como aconteceu essa transição e de que forma a música influenciou o seu trabalho como designer?
MM: Sim, comecei na indústria da música, que era um ambiente muito expressivo e criativo. A música ensinou-me ritmo, emoção e o poder da narrativa elementos que se traduzem de forma magnífica na moda. A transição aconteceu de forma natural. Sempre fui apaixonada por estilo e design e, durante a minha fase na música, já criava figurinos e peças únicas para mim e para outros. Eventualmente, percebi que a moda era o meio no qual poderia expressar totalmente a minha visão artística. As minhas colecções têm muitas vezes a mesma energia da música um ritmo forte, um crescendo dramático e uma história que se revela em cada peça na passerelle.
RC: Foi coroada Queen Mother of the Diaspora no Gana. Como é que este título impactou a sua visão criativa e o seu compromisso com a cultura africana?
MM: Ser coroada Queen Mother of the Diaspora no Gana Mama Nenyo I de Mafi Anfoe, na região do Volta foi uma das experiências mais humildes e transformadoras da minha carreira. É mais do que um título; é uma responsabilidade de honrar os meus antepassados e garantir que o seu legado nunca seja esquecido. Eles suportaram tanto para que eu pudesse estar onde estou hoje. Esse conhecimento molda a minha visão criativa, cada coleção carrega um sentido de realeza, orgulho e gratidão pelas gerações que abriram o caminho.
RC: As suas colecções abordam temas fortes, desde figuras icónicas como David Bowie até questões históricas como a escravatura. Como escolhe os temas que deseja explorar?
MM: Escolho temas que me tocam a um nível profundo e emocional. Pode ser uma figura cultural cuja energia me inspira ou um capítulo da história que precisa ser recontado através de uma lente criativa. Às vezes é uma ligação pessoal; outras, é sobre provocar uma conversa que o mundo precisa de ter. Como Mama Nenyo I, sinto também o dever de destacar histórias de África e da diáspora que transportam a nossa herança com dignidade e força.
RC: Uma das suas marcas registadas é o uso de materiais reciclados e peças vintage. Quão importante é a sustentabilidade no seu processo criativo?
MM: A sustentabilidade é essencial na minha filosofia criativa. Sempre adorei dar nova vida a algo que já carrega uma história. Usar materiais reciclados e vintage significa que as minhas criações têm história incorporada e isso desafia-me a inovar dentro dessas fronteiras. É também a minha forma de incentivar a indústria a refletir sobre o impacto ambiental da moda, sem deixar de criar algo luxuoso e intemporal.
RC: Já vestiu várias personalidades de destaque. Há algum momento ou cliente que considere verdadeiramente inesquecível?
MM: Oh, houve muitos momentos mágicos, mas um que se destaca foi quando vesti Heather Small a sua presença, voz e confiança deram vida ao vestido de uma forma poderosa. Vê-la usar a minha criação e apropriar-se dela completamente foi inesquecível. Momentos assim lembram-me de que, esteja em Londres, no Gana ou em qualquer parte do mundo, o meu papel como Mama Nenyo I é representar a excelência e a criatividade do continente africano.
RC: A coleção “The Return – Black Excellence” foi histórica por ter sido fotografada no Foreign Commonwealth and Development Office durante o Black History Month. Qual foi o significado desse momento para si?
MM: Foi monumental. Esse momento simbolizou uma ponte entre culturas, histórias e nações. Apresentar ‘The Return Black Excellence’ num espaço tão prestigiado, durante o Black History Month, foi uma afirmação de que a criatividade, a excelência e a história negra merecem um lugar no coração das instituições globais. Para mim, como Mama Nenyo I, foi também profundamente pessoal levei os meus antepassados comigo para aquela sala. Tudo o que faço é um tributo a eles, porque sem a sua resiliência, eu não estaria aqui a contar a nossa história através da moda.
RC: A natureza e a herança cultural africana aparecem frequentemente como inspirações nas suas peças. Pode falar-nos mais sobre a criação de estampados como “Slaves in the Trees” e outras influências visuais?
MM: ‘Slaves in the Trees’ foi uma homenagem aos meus antepassados se não fosse por eles, eu não estaria aqui hoje. Surgiu de uma visão poderosa que tive da história escondida à vista de todos, histórias incorporadas no mundo natural. Quis unir a beleza das paisagens africanas com a verdade dolorosa do nosso passado, criando arte que faz as pessoas parar, refletir e sentir. As minhas influências vêm de todo o lado: arte africana, música, folclore, até a cultura urbana. Como Mama Nenyo I, inspiro-me profundamente nas tradições da região do Volta e no simbolismo encontrado nos nossos padrões, cores e narrativas.
RC: Trabalha com uma equipa diversificada, incluindo modelos e profissionais de várias áreas artísticas. Como é que essa diversidade contribui para a sua marca?
MM A diversidade é a alma da minha marca. Cada modelo, fotógrafo, maquilhador e colaborador traz consigo a sua própria lente cultural, o que enriquece a narrativa das minhas colecções. A moda é universal e, quando temos uma equipa que reflete o mundo, o trabalho ressoa de forma mais profunda e autêntica.
RC: O que considera ser o maior desafio em manter um estilo tão arrojado e distintivo num mercado global cada vez mais acelerado e comercial?
MM: O maior desafio é manter-se fiel à sua voz quando a indústria pressiona pela velocidade e pela uniformidade. A fast fashion e as tendências comerciais podem diluir a individualidade, mas acredito que é vital permanecer autêntica. O meu estilo é arrojado porque transporta história, herança e uma mensagem isso não é algo com que esteja disposta a comprometer-me. O desafio é real, mas é também o que me mantém focada e determinada em criar algo intemporal em vez de temporário.”
RC: Quais são os próximos projetos ou sonhos que tem para a Mary Martin London? MM:
Estou a trabalhar na criação de um centro criativo na minha aldeia, Mafi Anfoe, onde os jovens possam explorar moda, arte e cultura enquanto se conectam com a sua herança. Procuro investidores que partilhem esta visão para tornar isto realidade um espaço que inspire criatividade, preserve tradições e abra oportunidades para as futuras gerações. Também quero expandir para o lifestyle e interiores, levando essa mesma narrativa de alta-costura para dentro das casas.”
RC: Já considerou vir a Angola para realizar um desfile de moda? MM:
Sem dúvida! Angola é rica em cultura, energia e estilo. Adoraria levar o meu trabalho até aí, colaborar com criativos locais e criar algo que una a minha visão com a incrível herança de Angola. Acredito que seria uma troca verdadeiramente espetacular.”
RC: Já vestiu alguma figura angolana? MM: Sim, a Miss World Angola usou uma das minhas criações na London Fashion Week, e ela desfilou com tanta elegância e orgulho. Foi um momento maravilhoso de intercâmbio cultural, e espero vestir mais figuras angolanas no futuro.
A cantora Yola Semedo voltou a brilhar nas redes sociais ao partilhar, nesta quarta-feira, uma sessão fotográfica onde revelou a sua nova silhueta. Com um corpo mais magro e definido, a artista surgiu radiante, sempre com o seu sorriso característico, transmitindo felicidade e confiança. A publicação, além de encerrar comentários maldosos, recebeu uma onda de elogios dos fãs, que celebraram a nova fase da cantora e a sua beleza natural.
Foram oficialmente apresentadas, ontem (14), as candidatas ao título de Miss Icolo e Bengo 2025. O evento revelou ao público as jovens que irão disputar a coroa, destacando-se pela beleza, elegância e carisma. A Gala de Eleição está marcada para o dia 27 de setembro, às 20h, no Hotel Sivam, prometendo uma noite de glamour, cultura e celebração da identidade local.
E para si, qual das concorrentes acha que vai conquistar o título de Miss Icolo e Bengo 2025?
Durante anos, a cartela de cores da moda foi dominada pelo vermelho vibrante, pelos tons terrosos e, mais recentemente, pelo delicado amarelo-manteiga e pelos ousados neons. Mas agora, uma nova tonalidade promete roubar todos os holofotes: o roxo.
Carregado de simbolismo, o roxo é místico, espiritual, luxuoso e misterioso. Na antiguidade, foi o corante mais caro do mundo, reservado à realeza e ao alto clero, tornando-se sinónimo de status e poder. Além do prestígio, a cor está associada à magia, à criatividade e ao individualismo — um verdadeiro statement de personalidade.
Apesar de ser considerada por muitos como uma cor difícil de combinar, as passarelas provam o contrário. Marcas como Dries Van Noten, Gucci, Alexander McQueen e Saint Laurent colocaram o roxo no centro das atenções nos desfiles de inverno 2025. A Nina Ricci apostou no diálogo elegante entre roxo e verde, enquanto a Miu Miu escolheu o castanho para criar um match inesperado e sofisticado.
O luxo da cor revela-se de forma ainda mais intensa em tecidos nobres como cetim e veludo, perfeitos para composições que evocam requinte. Mas o roxo também sabe ser versátil: das delicadas lavandas aos profundos violetas, a cor transita com facilidade entre produções românticas e ousadas.
Para aderir sem medo, a dica é misturar tons claros, como lavanda, com outras cores pastel para um visual suave. Já o violeta profundo garante irreverência a peças-chave, como uma blusa de babados, ou dá nova vida a combinações inesperadas, como um short de estampa animal. E para quem gosta de ousar, a união de roxo e vermelho é uma aposta certeira — tanto no inverno como no verão.
Na dúvida, os acessórios são a porta de entrada perfeita para experimentar esta cor cheia de personalidade. Um lenço, uma mala ou um par de sapatos roxos podem transformar um look simples numa afirmação de estilo.
Em 2025, o roxo não será apenas uma cor da moda — será um símbolo de ousadia, luxo e autenticidade.
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