Albertina da Cruz Kassoma de Almeida, é uma jogadora de andebol do Rapid Bucareste e da seleção nacional. Começou a jogar andebol aos 10 anos, seguindo a influência do seu falecido pai e passou grande parte da sua carreira no Primeiro de Agosto.

Participar nos Jogos Olímpicos pela terceira vez foi para ela, uma experiência única por poder sentir que cada edição é diferente, poder estar com as melhores equipas e atletas de todo o mundo, oferecendo um intercâmbio cultural maravilhoso. “Enfrentar equipas de alto nível é um desafio constante, mas a boa preparação, incluindo jogos com seleções como a Espanha e a França, foi crucial”, enfatiza Albertina. O bom condicionamento físico ajudou-a a manter a competitividade, frisando que o ambiente na equipa foi excelente, com grande união e motivação. Mesmo sabendo que seria cada jogo uma batalha estavam prontas para lutar por bons resultados.
Durante o jogo contra o Brasil, uma lesão patelar impediu-a de continuar a jogar. Apesar da frustração, agradeceu a Deus e manteve a fé de que tudo acontece por uma razão. A recuperação está a ser positiva, com progresso mais rápido do que o esperado. Nesse momento, a estrela do andebol, encontra-se em Bucareste, em recuperação sob a orientação dos médicos do clube. Planeia continuar a fisioterapia e retornar aos treinos assim que possível. A curto prazo, o seu objetivo é recuperar bem e, a longo prazo, continuar a dar o melhor de si e ganhar mais títulos. “O meu conselho é não desistir mesmo diante das dificuldades, lembrem-se de que tudo acontece por uma razão e as adversidades ajudam a fortalecer. Mantenham-se firmes e motivados. Apesar do talento abundante em Angola, o andebol enfrenta desafios devido à falta de investimento no campeonato interno. É crucial investir mais a nível de clubes para garantir um futuro competitivo para a seleção nacional,” frisou.


0 Comentarios