Nas ruas de Luanda, há pouca ou nenhuma alusão à organização do Afrobasket que começa esta noite na capital angolana e vai decorrer até dia 24 de Agosto. Em reportagem nas ruas de Luanda, o jornalista da RFI, Victor Missistrano, falou com Paula Martins, que acabava de sair de um restaurante e diz que há um interesse crescente em Angola em relação ao basquete.
"Acho que o entusiasmo aumenta porque agora os média interessam-se mais por este este evento e vemos mais anúncios em relação ao basquete. Nalguns bairros de Luanda fala-se mais do que noutros. Os angolanos estão impacientes, porque há muita gente que é fã do basquete", disse esta angolana.
Também nas ruas de Luanda está o jovem Miguel Lutonda que gosta de futebol, mas que tem também uma paixão pelo basquete. Esta paixão surgiu durante o início dos anos 2000, quando a equipa tinha grandes estrelas, e acumulou seis campeonatos Afrobasket consecutivos.
"Apoiamos a nossa equipa até hoje. Tenho a certeza de que vamos ainda ter belas conquistas. A nossa selecção não vai jogar sempre em Luanda, mas estamos felizes e mantemo-nos atentos. Jogamos em casa e estamos confiantes", garantiu o jovem angolano.
Angola detém já 11 títulos no Afrobasket e é a quarta vez que organiza este torneio, sendo que das três vezes que organizou o evento, a selecção masculina de basquete saiu vencedora. Algo que dá esperança para um 12º título conquistado em casa.
Hoje há também outros jogos como Senegal–Uganda (Grupo D), Mali–Egipto (Grupo D) e Sudão do Sul–Guiné (Grupo C). Os jogos estão distribuídos entre Luanda e Namibe, no Sul do país.
De realçar que Cabo Verde é a outra selecção lusófona a disputar este Campeonato Africano de basquetebol.
* Sons recolhidos por Victor Missistrano, em Luanda
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