A jurada do concurso de imitação Estrelas ao Palco Vencedores foi desafiada pela equipa de comunicação do canal Zap Viva a responder perguntas curiosas e completamente fora da caixa, através de revelações de alguma forma inusitadas.

Nascida aos 8 de Maio, na província de Benguela (Lobito), Yola Moutofa Coimbra Semedo, mais conhecida por Yola Semedo, falou sobre a primeira vez que pisou um palco para uma plateia de 1500 pessoas.

Foi um momento extremamente difícil, do qual já não me recordo muito bem. Eu era muito pequena. Apenas me lembro de ver a minha prima subir ao palco e entregar-me uma boneca. Congelei, pois não consegui cantar perante um público tão grande.”

A cantora partilhou, ainda, a sua visão relativamente à diferença entre ser uma celebridade e ser apenas famoso (a). “Um famoso não é uma celebridade. A pessoa pode ser famosa por motivos positivos ou negativos. Por outras palavras: poucos conseguem tornar-se celebridades. Porque ser celebridade pressupõe ter um conjunto de factores, principalmente dom e enorme talento.”

Confira, abaixo, as curiosidades reveladas pela jurada do Estrelas ao Palco Vencedores:

O melhor e o pior de se ser uma figura pública.

Yola Semedo: O melhor de ser figura pública é o carinho que nós recebemos; O pior é, em alguns casos, a figura pública ser vista como um objecto.

Qual o maior boato que já disseram sobre si?

Yola: Que uso drogas.

De uma forma geral e, no mundo artístico-musical em particular, acredita ser difícil obter reconhecimento e ser levado a sério por ser mulher?

Yola: O mundo está diferente. Hoje em dia, homens e mulheres fazem-se valer pela sua mestria. Felizmente, o que vale mesmo é apresentarmos um trabalho árduo e de qualidade, porque o público aprendeu a saber reconhecer, independentemente do género.

O que é que os homens pensam que sabem sobre as mulheres?

Yola: Pensam erradamente que as mulheres são seres muito frágeis.

Dizer tudo o que se pensa tem um preço?

Yola: Sim, pode ter um preço negativo/positivo.

Que conselhos nunca prescrevem?

Yola: Determinação e crença.

A memória de uma pessoa faz com que ela viva para sempre?

Yola: Sim. A memória está lado a lado com o nosso legado. Por isso, somos lembrados pelas

nossas obras (boas ou más).

O que fica de quem vai?

Yola: Ficam as nossas obras, o nosso empenho e o nosso carácter.