Afro-European Togetherness, quando as mulheres se unem o resultado só pode ser bonito
A blogger e criadora de conteúdo, conhecida pelo pseudónimo de Maria Crespa, juntou nove modelos, onde a diversidade de tons de pele reina, para serem fotografadas por Johnny Semedo, na paisagem idílica da Praia da Ursa, em Sintra, Portugal.
Isa tem 23 anos trava uma luta que deveria ser unânime entre os seus pares: a união entre as mulheres. Uma união pelas mesmas batalhas, desprovida de barreiras cromáticas, culturais ou de ideais, e que lança o repto para o projeto fotográfico Afro-European Togetherness.
A blogger e criadora de conteúdo, conhecida pelo pseudónimo de Maria Crespa, juntou nove modelos, onde a diversidade de tons de pele reina, para serem fotografadas por Johnny Semedo, na paisagem idílica da Praia da Ursa, em Sintra, Portugal. A produção e coordenação ficou a cargo da própria, assim como algumas das fotografias, uma outra paixão sua que pretende desenvolver.
O projeto surgiu numa fase em que a depressão entrou na sua vida. “Há quatro anos fui diagnosticada com uma doença rara nos meus dois olhos, o que me obrigou a adiar o meu curso superior em duas ocasiões diferentes e originou a depressão contra a qual tenho lutado através do conteúdo que partilho. E ao dar o meu testemunho notei que não só mulheres como eu se sentiram sensibilizadas, mas muitas outras.
Então decidi criar um projecto chamado Afro-European Togetherness, no qual eu pude transmitir o sentimento de união e cumplicidade”, disse à Pitxos & Pitxas.
Então decidi criar um projecto chamado Afro-European Togetherness, no qual eu pude transmitir o sentimento de união e cumplicidade”, disse à Pitxos & Pitxas.
Apesar da sua exposição nas redes sociais ter sido impulsionada pela necessidade de empoderar a mulher negra, nos seus vídeos e publicações, Maria Crespa também aborda assuntos relacionados com a saúde mental, sustentabilidade e união racial.
“Sinto que a sociedade desune muito as mulheres de diferentes formas, mas que nenhuma é justificável e que a melhor forma de lutar contra isso é mostrarmos a nossa vulnerabilidade umas às outras. Arregaçarmos as mangas e lutarmos juntas. Nós, mulheres precisamos cuidar umas das outras como se tivéssemos crescido na mesma casa e partilhado o mesmo quarto, os mesmos medos e dúvidas, as mesmas inseguranças e também descobertas. Porque no final somos todas irmãs, somos família.”
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