A diástase abdominal é uma condição que desperta preocupações para mulheres após a gravidez. Diante disso, neste artigo exploraremos detalhadamente o que é essa condição, como preveni-la, diagnosticá-la e quais os tratamentos disponíveis.

A diástase ocorre quando há uma separação anormal entre os músculos retos do abdómen. Normalmente esses músculos estão unidos no centro do abdómen por uma estrutura chamada linha alba. Durante a gravidez ou devido a mudanças extremas de peso, essa região pode esticar-se e enfraquecer-se, resultando na separação dos músculos. Essa condição pode causar uma protuberância abdominal, além de problemas de postura e fraqueza muscular.

Durante a gravidez, o útero em crescimento exerce uma pressão significativa sobre a parede abdominal. Isso leva ao estiramento da linha alba e consequentemente à separação dos músculos abdominais. Este é um processo natural que ocorre para acomodar o crescimento do feto, mas em algumas mulheres, essa separação persiste após o parto.

Podemos prevenir a diástase durante a gravidez, fundamentalmente ao adotar medidas proativas para fortalecer a musculatura abdominal e minimizar a tensão na região do core. Especialistas recomendam a realização de exercícios específicos direcionados para fortalecer os músculos do abdómen e do assoalho pélvico.

Por exemplo: O Pilates oferece uma série de exercícios focados no fortalecimento do core, melhorando a estabilidade e a resistência muscular. Mas para além do Pilates, a prática regular de fisioterapia especializada é benéfica.

Manter um ganho de peso saudável durante a gestação também desempenha um papel crucial na prevenção da diástase. Considerando que o aumento de peso excessivo pode colocar uma pressão adicional na parede abdominal, aumentando o risco de separação dos músculos. Consultar um nutricionista ou profissional de saúde para orientações sobre dieta e ganho de peso adequado durante a gravidez é altamente recomendado.

Diagnosticamos a diástase com uma avaliação cuidadosa de um profissional de saúde qualificado como: um cirurgião plástico, ginecologista obstetra ou fisioterapeuta especializado em saúde abdominal, geralmente o diagnóstico ocorre por meio de um exame físico minucioso, onde o profissional avalia a separação dos músculos abdominais, mede a largura e a profundidade da diástase e observa a capacidade de contração dos músculos.

O tratamento da diástase varia segundo a gravidade da condição e os sintomas apresentados pelo paciente. Em casos menos graves, onde a separação dos músculos é mínima e não causa desconforto significativo, os profissionais de saúde podem recomendar fisioterapia especializada. O fisioterapeuta prescreverá exercícios específicos para fortalecer os músculos do core e corrigir a postura, contribuindo para a redução da separação dos músculos abdominais ao longo do tempo.

Quando a diástase abdominal causa sintomas significativos, como dor, problemas de postura ou comprometimento funcional, os profissionais de saúde podem considerar a intervenção cirúrgica, como a abdominoplastia. Em seguida, durante esse procedimento comum, os cirurgiões saturam os músculos abdominais separados, restaurando a integridade e a firmeza da região.